Planetapeia vai construir espaço junto à Ponte de Ferro para abrigar brinquedos

Em breve a Associação Cultural Desportiva Recreativa Planetapeia vai encaminhar à prefeitura de Blumenau o projeto executivo para a construção do espaço que está sendo projetado para abrigar os 25 brinquedos do grupo.

Hoje eles são guardados em um galpão no bairro Itoupavazinha. Segundo o presidente Marcelino Campos, o projeto executivo do Espaço Planetapeia está sendo finalizado e logo deve tramitar no poder público para a obtenção dos alvarás de construção.

A ideia é erguer uma edificação no bairro Ponta Aguda junto à cabeceira esquerda da Ponte de Ferro, oficialmente batizada como Aldo Pereira de Andrade. 

Serão 1 mil metros quadrados de área construída para guardar as alegorias com um mezanino de 200 metros quadrados para eventos e reuniões da associação.

No futuro, Marcelino diz que a ideia é abrir o espaço à visitação do público e encontrar uma cervejaria artesanal que explore o espaço com a instalação de um bar. 

O projeto já prevê a integração com a urbanização da margem esquerda do rio Itajaí-Açu, que começa no mesmo ponto do Espaço Planetapeia.

Apesar de não ter o alvará de construção, o grupo decidiu fazer neste sábado, à 10h da manhã, o lançamento do que eles chama de pedra fundamental da obra. Não deixa de ser uma maneira de marcar território e dizer o que será feito no terreno que pertence à associação.

Legislação respeitada

Por precaução, a Associação Cultural, Desportiva, Recreativa Planetapeia consultou o poder público antes de divulgar a ideia e encaminhar o projeto para o trâmite legal. O presidente diz que obteve do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural Edificado (Cope) o aval para a obra. Até a publicação deste texto a informação não havia sido confirmada pelo presidente do Cope, Ivo Bachmann Jr.

A associação sabe que existem diversos “porens” quando se trata de construir junto a um patrimônio tombado, caso da Ponte de Ferro, e decidiu antecipar a discussão com os conselheiros. A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) também foi consultada segundo Marcelino e o projeto foi adequado ao que exige a legislação. A associação ainda não sabe quanto vai investir na obra e nem quando ela de fato vai começar.