Presidente do Conselho Municipal de Turismo apoia decisões da Prefeitura de Blumenau em relação ao coronavírus

Ulysses Kreutzfeld comenta que medidas minimizam chances de contaminação e, ao mesmo tempo, evitam que o setor turístico pare completamente


No início da noite desta quarta-feira (6), o prefeito de Blumenau (SC), Mário Hildebrandt, anunciou novas medidas restritivas em relação ao combate da disseminação do novo coronavírus no município. Entre elas estão a restrição de horários para estabelecimentos comerciais e transporte coletivo, fechamento dos parques públicos e novas orientações para que a população evite aglomerações, circulação de idosos e idas de grupos de pessoas a supermercados e padarias. 

O presidente do Conselho Municipal de Turismo, Ulysses Kreutzfeld, comenta que a decisão reforça as medidas de segurança e, ao mesmo tempo, é sensível ao momento delicado de estabelecimentos gastronômicos e turísticos da cidade. "A prioridade, sempre, é a manutenção da vida das pessoas. Estamos com uma retomada gradativa e extremamente cuidadosa nos restaurantes, por exemplo, e o governo municipal reconhece os nossos esforços neste sentido quando opta pela restrição de horário ao invés de um fechamento completo", diz. 

Ele reforça que são mais de 50 setores envolvidos com o turismo e que eles estão unidos em ações como a arrecadação de verba para apoiar os músicos que estão sem renda na região e doações de alimentos para entidades que atendem famílias em situação de vulnerabilidade. As medidas de proteção aos clientes, como distanciamento, higienização constante e medição de temperatura também são realidade na maioria dos pontos gastronômicos da região.

O Conselho Municipal de Turismo é um órgão de caráter permanente vinculado à Secretaria Municipal de Turismo. O grupo de conselheiros é formado por representantes governamentais e da sociedade civil e tem a missão de atuar na discussão, elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas voltadas ao turismo do município.

Foto: Daniel-Zimmermann

Por: Marina Melz