TBT no MAB destaca obras de Guido Heuer - Blumenau / SC
No #TBT do MAB desta quinta-feira, dia 18 de junho, vídeo relembra a mostra “Arquivo, Maquetes e Obras Recentes” que o artista Guido Heuer trouxe para o Museu de Arte de Blumenau (MAB) em setembro de 2016. Na época, a exposição comemorou os seus 60 anos de idade e 47 anos de trajetória artística.
Blumenauense, nascido em 1956, Guido participou ativamente da agitação cultural dos anos 1970, promovida pela Galeria Açu-Açu, do casal Elke Hering e Lindolf Bell e depois do grupo da Casa do Artista. Das suas primeiras peças até agora, são mais de 100 exposições, no Brasil e Exterior.
Transformar materiais é a sua arte, desde que ficou fascinado pelo processo da fundição de metal em peças mortuárias, ofício do pai e do avô. Das pequenas obras que produzia no início, logo evoluiu para a gravura em metal, adotando uma característica que conserva até hoje: a lâmina que recebe linhas e curvas, cores e texturas não serve como matriz para reprodução do trabalho. Ela é a própria obra.
Com o tempo, suas obras ganharam mais cores e atingiram a tridimensionalidade. O metal continuou presente sob forma de peças aplicadas em telas coloridas, mas deixou de ser o único elemento. Suas composições passaram a ser enriquecidas com outros materiais como pedaços de madeira e até mesmo poeira varrida do chão. Em sua arte tudo serve, tudo se transforma. Seja nas gravuras ou em grandes esculturas instaladas em praças públicas e fachadas de edifícios.
Em 2016, ao completar 60 anos de idade, em plena atividade física e artística, trouxe para o MAB a história de seu trabalho e suas obras, que ocuparam simultaneamente três salas expositivas. A Sala Pedro Dantas abrigou o Arquivo Intimista composto por fotos, recortes de jornais e de revistas, vídeos, catálogos, postais, folderes, revistas, canecas, banners e objetos diversos.
Na Sala Elke Hering, o artista apresentou as maquetes reportando aos monumentos e esculturas, públicas ou privadas. Dado ao peso, dimensões e inclinação da obras, estudos de viabilidade demonstram a preocupação técnica do artista.
A Sala Roy Kellermann abrigou “Obras recentes” - peças compostas por diferentes materiais como aço inox natural e colorido, parafusos e arames também de aço inox, latão, metal gravado, alumínio com tinta automotiva, tinta, tecidos e laminado decorativo.
Noite de abertura
Quem participou da noite de abertura, da conversa com o artista, das visitas mediadas, teve a oportunidade de conferir tudo ou quase tudo sobre este artista ímpar, um dos precursores da arte catarinense contemporânea. Edson Busch Machado resume: “Guido Heuer personaliza e enriquece a presença do Sul na arte brasileira. Há uma lógica singular em sua obra quando impõe a organização espacial dos escultores e revela o lado criativo do artista sensível. Fiel ao plano escolhido, sua imaginação equilibra um sofisticado jogo de olhar entre a rigidez precisa das formas geométricas e as curvas linhas orgânicas. O domínio da personalidade artística de Guido Heuer certamente determina sua arte com possibilidades universais”.
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Por: Sérgio Antonello
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