Rota de Arte Urbana homenageia bicentenário de Fritz Müller
A cidade de Blumenau ganha um novo presente com a conclusão da obra "Panapaná" na Avenida Martin Luther, no Bairro Victor Konder. A pintura, executada pelo grafiteiro Bruno Alex (Buiuh) como parte do Edital da Rota de Arte Urbana, é uma homenagem ao bicentenário do naturalista e pesquisador teuto-brasileiro Johann Friedrich Theodor Müller, mais conhecido como Fritz Müller. O projeto é promovido com recursos da Secretaria Municipal de Cultura e Relações Institucionais (SMC).
O homenageado desempenhou papel determinante em uma das maiores revoluções científicas da história, quando se dedicou a observação de plantas e animais em Santa Catarina. Sua contribuição significativa para a teoria da evolução das espécies foi vital, colaborando diretamente com Charles Darwin com sua capacidade única de observação e estudos de campo.
O termo "Panapaná," de origem Tupi, refere-se a um bando de borboletas, encapsulando a essência da obra. O painel entregue à comunidade contou com apoio da “Cia. de Canetas Compactor”, por meio de sua linha de materiais Molotow. A empresa, comprometida com iniciativas culturais, doou 71 latas de spray para a pintura.
Legado
Além de celebrar a vida e o legado de Fritz Müller, a arte do bairro Victor Konder também destaca a dedicação do pesquisador aos estudos das borboletas. “A Rota de Arte Urbana é um meio de enriquecer a cidade com expressões artísticas que também contam nossa história”, observa o secretário municipal de Cultura e Relações Institucionais, Sylvio Zimmermann. “Esta homenagem ao cientista Fritz Müller é uma oportunidade de entrelaçar a arte e a ciência em um diálogo com a sociedade, por meio dos muros da cidade”.
Para Zimmermann, a obra "Panapaná" não só embeleza a paisagem urbana, como também serve de referência visual sobre a extraordinária história científica e cultural de Blumenau. “A cidade, mais uma vez, reafirma seu compromisso em valorizar e promover a arte como um elemento central da sua identidade”, conclui o secretário.
Por: Sérgio Antonello
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