Museus municipais ficam abertos no feriadão
O Mausoléu Dr. Blumenau não fecha no feriadão de Carnaval, sendo uma oportunidade cultural para blumenauenses e turistas. O prédio em estilo rústico construído às margens do Ribeirão Garcia em homenagem ao fundador da colônia, no Centro Histórico, é uma ótima opção para quem deseja conhecer aspectos históricos do município e da família do filósofo alemão. O espaço recebe os visitantes das 10h às 16h. A entrada é gratuita.
Foi em 1850 que o filósofo alemão Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau obteve do Governo Provincial uma área de terras de duas léguas para estabelecer uma colônia agrícola, com imigrantes europeus. Em 2 de setembro de 1850, os primeiros colonos chegaram ao local onde hoje fica a cidade. Muitos outros imigrantes atravessavam o Oceano Atlântico em veleiros de companhias particulares. E assim foi crescendo o número de agricultores, povoadores e cultivadores dos lotes, medidos e demarcados ao longo dos rios e ribeirões que banhavam o território da concessão.
Na época, a região de Blumenau era habitada por indígenas Kaigangs, Xoklengs também denominados Botocudos e, mesmo antes da fundação da Colônia Blumenau, já havia famílias estabelecidas na região de Belchior, nas margens do Ribeirão Garcia e do Rio Itajaí-Açú.
Outras duas possibilidades de visitas no feriadão são os museus da Família Colonial e o de Hábitos e Costumes. Ambos ficam abertos sábado, domingo e terça-feira, nos horários de costume, das 10h às 16h, mas fecham às segundas-feiras para manutenção. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) para crianças até oito anos e idosos a partir de 65 anos.
O Museu de Hábitos e Costumes, localizado no antigo casarão do Comércio de Gustav Salinger (Rua 15 de Novembro, 25), possui um acervo representativo do universo do vestuário, costura, brinquedos, morar e viver em Blumenau desde o final do século XIX até a atualidade. Grande parte do acervo doado ao município foi reunido pela senhora Ellen Weege Vollmer. São peças de roupas masculinas e femininas, chapéus, sapatos, bolsas, acessórios diversos, brinquedos, objetos de uso doméstico que, individualmente ou em conjunto, conduzem cada visitante a uma identificação com os hábitos e costumes ali referenciados em diferentes contextos históricos, culturais e sociais.
O Museu da Família Colonial (Alameda Duque de Caxias, 78) abriga coleções criadas a partir de objetos doados por Edith Gaertner, ex-atriz e herdeira do alemão Hermann Blumenau. São peças e utensílios comuns às famílias de classe média nos primeiros anos de colonização alemã no Brasil. Em 2007, o museu foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Nova temporada
O Museu de Arte de Blumenau (MAB) permanece fechado para ambientação e montagem da 1ª Temporada de Exposições do ano. Na noite multicultural de abertura, no dia 13 de março, o público poderá conversar com os artistas expositores e curadores, conhecer as obras, acompanhar o lançamento do livro livro ‘Pulo do Rato - Histórias médicas e contos’, de Luis Renato Mello, e prestigiar o show musical com integrantes da Banda Municipal. A entrada é gratuita.
Na primeira temporada do ano do MAB, Santa Catarina estará representada pelas obras de Everton Duarte, Jean Tomedi e Adriane König. De São Paulo, o museu terá obras de Hervé Tomedi e Alex Flávio Guimarâes. Representando o Paraná, virá a artista Carmen Fortes.
Assessoria de Comunicação: Sérgio Antonello
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Reviewed by Curta Blumenau
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fevereiro 28, 2025
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